terça-feira, 29 de outubro de 2013

Uma nova aventura!

O domingo amanheceu fechado, muito diferente do sol que fizera na véspera, depois de alguns dias de preparo e dores, acordei cedo precisamente às seis horas da manhã. Tomei café especial para a ocasião e depois de devidamente trajado vou até o local combinado do encontro. Porta da academia as setes horas da manhã domingo dia 27 de outubro. “Ninguém atrase, por favor!” foi a recomendação deixado no dia anterior na entrega dos kits, eu, muito caxias fui o primeiro a chegar, confesso que a ansiedade ajudou muito a cumprir esse prazo, quase não dormi, medo de perder a hora e não participar da prova. Estavam todos os inscritos no horário marcado, de carro fomos ao local da prova. A Corrida e caminhada pela saúde oral, foi realizado no Bosque Maia em Guarulhos prova de 5 km ou caminhada de 2 km. Eu me preparei para correr os 5 km, e o pessoal da academia também, foi a minha primeira experiência em corridas de rua. Chegamos ao local colocamos os chips para identificação, os números nas camisetas, fizemos aquecimento, poses para fotos, apertos de mãos, desejos de boa sorte e boa prova, sirene da largada, inicio da prova. Começa com certo tumulto, alguns querem correr outros apenas caminhar, nisso levo quase um minuto para passar pela linha de partida, e logo no inicio uma subida, pensem em algo íngrime, não forcei permaneci no meu ritmo e mesmo assim não consegui terminar a subida, um pouco antes parei e comecei a caminhar. Mesmo ofegante retorno a corrida, os corredores começam a se dispersar com o avançar do percurso e fica mais confortável correr, passo o primeiro km, recebo um copo d’água começo a caminhar novamente, retorno a corrida, outra subida essa bem mais leve, escuto uma conversa do casal ao lado o homem diz para a mulher: - não desista continue correndo. Ela responde: - não consigo tenho que parar. Uma outra mulher passa tenta incentivar, mas mesmo assim ela começa a caminhar. Continuo correndo marco o passo com um cara grandão um pouco a minha frente de costas me lembra o guitarrista Andrea Kisser, fiquei atrás dele, um bom tempo, mas logo o perdi de vista as pessoas mudam rapidamente, em seguida apareceu uma loira bunduda com uma pochete na cintura, mas também logo a perdi de vista, sem saber fiz a penúltima curva vejo o professor da academia com um copo de água na mão e gritando “vai! Falta pouco, toma água” peguei continue correndo e na ultima curva avistei o relógio 27 minutos. Durante o trajeto ofegante entre ladeiras e copos de água imaginei que iria fazer acima de 40 minutos, porque era o tempo que eu fazia na esteira, ver aquele relógio foi uma vitória pessoal, agora eu sei o que sente um campeão, tirado as devidas proporções, é claro, foi uma experiência gratificante, que venham as próximas. O livro
Do que falo quando falo de corridas do escritor japonês Haruki Murakami, foi o que me ecorajou ainda mais a tentar esse desafio de correr. Valeu Sr. Murakami!

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O Diário de Anne Frank

Confesso que com certa desconfiança comecei a ler, O Diário de Anne Frank, edição definitiva, Editora Record, 349 paginas R$ 40,00 achava um livro menor, mas fui surpreendido pelos relatos dessa pequena jovem de apenas 13 anos.Admirado fiquei com as revelações das angustias, das perdas, das brigas vividas por ela e pela sua família no abrigo, que a fez ver a guerra de uma maneira peculiar e muitas vezes inocente. Leitura fácil e agradável, quem não leu recomendo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A vida passa!

Entrando no embalo das fotos de criança no Facebook, resgatei uma foto minha, acho que tenho por volta de uns quatro anos, todo sorridente sentado em uma cadeira, é uma cadeira, minha mãe colocou uma toalha para disfarçar. Sempre quando vejo esta foto fico me perguntando, o que será que esse menino queria ser? Quais eram os seus medos? Quais seus sonhos? Fico sem resposta. Hoje aos 38 anos, não sei responder a essas questões então não me julgo no direito de fazer qualquer tipo de cobrança ao menino da foto. A única certa é que a vida é muito louca, como numa roda gigante estamos lá em cima, alegres, felizes cheios de sonhos, no outro momento estamos em baixo, tristes desanimados pensando que o mundo acabou o que é muito natural. Nestes dois pontos tudo muda, opiniões ditas como certas hoje amanhã podem vir a cair por terra, sonhos podem se desmanchar, mas logo outros chegarão como o frescor de uma manhã de primavera os altos e baixos da vida emocionam e nos faz um pouco crianças, tenho uma filha de três anos, as emoções são tão dispares quanto às vontades uma hora quer uma coisa, noutra quer outra coisa, o que fazer é assim a vida, pobres seres humanos. O problema todo começa quando ficamos no meio da roda, a mesmice a estagnação a falta de vontade de melhorarmos de encontrar nos demônios e exorciza-los isso é perigoso, ficamos acomodados numa zona de conforto perigosa onde nada nem ninguém nos tiram do prumo, onde ancoramos em uma paz que não é paz é apenas acomodação. Existem muitos disfarces na vida, muito maiores que uma simples toalha numa cadeira para uma foto, muitos destes nos deixam no meio da roda gigante se não acordamos a estagnação é quase certeira e a vida passa pela janela num piscar de olhos.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

José e Pilar

O livro “Jose e Pilar” de Miguel Gonçalves Mendes, 201 paginas, R$ 34,50. É composto das entrevistas que não foram utilizadas no documentário de mesmo nome e mesmo autor, são de uma riqueza de lucidez de impressionar. As entrevistas foram realizadas pelo documentarista Miguel Gonçalves Mendes ao escritor Nobel de Literatura José Saramago e sua esposa a jornalista Pila del Rio, é uma conversa gostosa e agradável e tão bem conduzida que muitas vezes enquanto eu lia parecia que Jose e Pilar estavam conversando comigo eu viajei nas palavras da forma como estão expostas as suas idéias de como Saramago é (era) lúcido como simplifica a vida, não no sentido de banaliza-la, mas no sentido de não sofrer tanto com certos temas que as religiões e as grandes corporações os transformam em essenciais a nossa vida, leitura espetacular uma ótima oportunidade de conhecer um grande homem e de quebra o maior escritor de língua portuguesa.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

O Ataque

O que dizer sobre o filme “O Ataque”, (White House Down 2013 133 min), é de perder o fôlego, não, é de ficar vidrado sem conseguir tirar os olhos da tela, em alguns momentos sim, é legal, não, é muito legal! O filme é repleto de explosões, reviravoltas, policiais sendo feitos de bobos, trocas de comando entre os poderosos é tensão total, me lembrou o primeiro Duro de Matar. Channing Tatum interpreta o ex-militar John Cale que tenta uma vaga de agente do serviço secreto na Casa Branca, mas é dispensada, a partir deste momento a vida de John muda totalmente, ele se vê refém de um grupo que invade a casa Branca em busca do presidente interpretado por Jamie Foxx,. O elenco ainda conta com a participação de James Woods, que faz o vilão, Maggie Gyllenhaal, Jason Clarke, Richard Jenkins, Jimmi Simpson Michael Murphy. O diretor Roland Emmerich é craque em filmes catástrofes já destruí a Casa Branca, em Independece Day é garantia de boa diversão.

O casamento do ano.

O filme “O casamento do ano”, (The Big Wedding 2013 90 min), tem cara daquelas comédias românticas de Sessão da Tarde, despretensioso nós faz rir de situações do cotidiano e desta nova sociedade que se apresenta com valores tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão parecida no aspecto humano com um elenco estrelar Robert De Niro, Amanda Seyfried, Katherine Heigl, Robin Williams, Topher Grace, Susan Sarandon, Ben Barnes, Diane Keaton, com tantas estrelas assim o filme se segura e emociona na medida certa.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Hemingway que era feliz em Paris.

Acabei de ler o livro de Ernest Hemingway chamado Paris é uma
Festa, da editora Bertrand Brasil o incrível de ler esta obra é a possibilidade de voltar no tempo a um momento da história através do relato deste grande autor mundialmente conhecido. Sem maquinas ou De Loreans para essa viagem apenas a escrita leve, de um cotidiano que infelizmente não voltará nunca mais o contato humano e suas conseqüências estão muito presentes no livro Confesso que por muitas vezes ao ler o livro senti certa inveja de Hemingway e seus companheiros de viagem dos contatos estabelecidos, da viagem mesmo que frustrante com Fitzgerald era tudo olho no olho, o contato humano existia e eram celebrados com chás e cafés encontros esporádicos e conversas despretensiosas com artistas de rua, lembrem-se não existia internet com suas redes sociais e as “facilidades de contato” que elas deveriam trazer. Ernest Hemingway, foi descoberto por mim apenas neste ano, coloquei como meta ler mais autores clássicos, e tem dado certo, dele há meses atrás li o Velho e o Mar, também sensacional. Fica a sugestão, o livro custa em média R$ 27,00 236 páginas.